JardimManaca

24 de jul de 20202 min

A lenda do Manacá

Numa terra bem distante onde as flores encantavam a todos, o rei pediu novas flores a seus súditos.
 
Em cada casa era cultivada com muito carinho sementes diferentes para levar a apreciação do rei.
 
Neste ano em especial ele não queria as plantas florescidas.
 
Pediu para cada um colocar as sementes em vasos, quando florescessem ele chamaria o ganhador.
 
O rei também dizia que se a flor conquista-se o coração de alguma de suas filhas o jardineiro poderia com ela se casar.
 
Numa destas famílias, dois irmãos se mantinham ocupados a criar belas plantas.
 
Um criou uma delicada flor branca e o outro a mesma delicada flor num tom lilás bem suave.
 
A vontade de vencer era muita. Mas estava deixando os irmãos infelizes.
 
O amor fraternal falava mais alto.
 
Man semeou a flor branca e Acá semeou a lilás.
 
E em cada vaso tinha o nome do criador da nova planta.
 
Durante a noite Man resolveu mudar as sementes porque acreditava que a sua seria a vencedora.
 
E assim colocou a sua semente no vaso do irmão.
 
Ele pensou: meu irmão é mais velho e vai ficar muito feliz casando com a filha do rei.
 
Eu tentarei no próximo ano.
 
Uma fada vendo o acontecido se encheu de ternura e durante a noite dividiu e misturou as sementes.
 
No dia marcado todos levaram ao palácio os vasos com as sementes plantadas.
 
Caberia as filhas do rei aguá-las até florescerem.
 
E poderiam escolher casar com o dono da mais bela flor, se esta fosse a sua vontade.
 
E assim na primavera todos os vasos estavam floridos.
 
E as princesas se encantaram com dois vasos em especial.
 
Eles tinham flores lilases e brancas.
 
Em dois vasos nasceram flores idênticas. Flores de duas cores nascidas de uma só planta.
 
Cada vaso tinha o nome de quem plantou.
 
Numa estava escrito Man e no outro Acá.
 
O rei anunciou que as duas plantas iguais seriam as vencedoras e teriam um só nome e assim nasceu o Manacá.
 
E as filhas do rei ao conhecerem os nobres irmãos jardineiros, criadores de tão lindas flores se apaixonaram como que por encanto.
 
E neste reino, reina paz e harmonia a sombra dos “manacás”.

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